Crescemos num contexto em que na maioria dos casos somos estimulados e pressionados o tempo todo a satisfazer os modelos de sucesso, aparência, status social, cor e religião que são aprovados pela sociedade na qual estamos inseridos. Isso vem desde nosso núcleo familiar, nossos parentes, colegas da escola depois no trabalho, mídias sociais e por aí vai.
Na maior parte das vezes, não correspondemos nem de longe a
todas essas expectativas, que desde muito cedo, também acabam se tornando
nossas exigências a respeito de como devemos ser e parecer. Por isso sentimos
insegurança, ansiedade e temos baixa autoestima. Além disso, muitas vezes também
sofremos rejeições, represálias e bullying do mundo externo.
De modo geral, somos um monte de condicionamentos construídos a
partir desses ditames sociais externos e sabemos muito pouco sobre quem somos
na verdade, sobre o que nos faz bem e o que de fato faz sentido para nós. Ficamos frágeis, vulneráveis, infelizes, e
desperdiçamos uma energia imensa para tentar corresponder a todos estes padrões
e expectativas que nos tolhem e escravizam.
Todo ser humano tem necessidade de ser reconhecido, apreciado e
valorizado e isso faz parte da nossa natureza, porém inúmeras vezes, para
alcançarmos esse reconhecimento, temos que sacrificar nossa verdadeira
identidade e o que realmente nos faz bem. Fazemos um enorme esforço e passamos
por muita tensão e desgaste para corresponder a essas demandas. Quanto cansaço,
que desperdício!
A saída para essa situação é o caminho do autoconhecimento
porque na medida em que vamos compreendendo e aceitando quem realmente somos, e
vamos conquistando coragem para nos expressarmos de modo mais verdadeiro e
autentico, vamos nos tornando mais fortes e confiantes porque passamos a nos
nutrir de nossa própria substância, de nossa verdade interior, nos libertamos
desta enorme necessidade de aprovação externa e podemos investir nossa energia
no que realmente interessa.
Ficar a mercê dos julgamentos e criticas dos outros dói muito.
Ser si mesmo também é um desafio mas compensa, porque estamos investindo no que
somos, e ser o que se é proporciona bem-estar, mais clareza, respeito por si
mesmo e pelos outros, e isso nos
fortalece e proporciona paz interior.
Só o que somos de verdade tem o poder de nos sustentar porque isso
significa nos apropriarmos de nosso potencial, de nossa potência, ou seja, de
nosso poder pessoal. O poder pessoal não está fora, está dentro de nós. É nossa
veracidade mais íntima e nos proporciona paz, segurança e autoconfiança.
Se você se identificou com essa questão e quiser conversar sobre
isso, mande uma mensagem para mim.
Abraços terapêuticos!

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