SATURNO EM ESCORPIÃO



Saturno entra em Escorpião agora dia 5 de outubro e permanece neste signo até o final de 2014.

Saturno representa a racionalidade, a disciplina, a responsabilidade, o esforço veemente, grande poder de organização, concentração, moderação, cautela, paciência, seriedade e sobriedade.

Saturno rege os princípios de estruturação e manutenção das instituições criadas pelos homens.

Ele está associado a capacidade de desenvolver a tolerância diante das frustrações e a capacidade de encarar a realidade e de fazer o que precisa ser feito, proporcionando maturidade e experiência.

Quando estas qualidades se desequilibram geram inflexibilidade, rigidez, frieza, conservadorismo, melancolia e medo do desconhecido.

Escorpião por sua vez, é um signo de água, que está em contato com as profundezas da psique e por isto vive suas emoções e desejos intensamente. A força de seus sentimentos é enorme e pode demover montanhas ou então fazer bons estragos.

 O Escorpião geralmente é “oito ou oitenta”. Sua energia vem do âmago do ser, como um grande vulcão, com suas paixões intensas, medos e ressentimentos, o que o torna descomedido emocionalmente.

Esta mesma energia que vem  do núcleo, é capaz de liberar forças profundas de regeneração e renascimento. Quando isto ocorre, esta força é altamente curadora e renovadora.

Podemos dizer que Escorpião tem uma boa noção de seu poder e precisa tomar cuidado para não usá-lo de forma destrutiva.

A diferença das características de Saturno e Escorpião pode gerar uma tensão incrível entre a intensidade das forças de Escorpião e a rigidez e conservadorismo de Saturno.
A tendência de Saturno é a  de reprimir e  jogar todas as intensidades debaixo do tapete, o que pode piorar e intensificar muito as energias escorpionicas, criando uma panela de pressão na psique e nas relações  interpessoais e coletivas.  

A solução para este trânsito é irmos fundo nas questões mal resolvidas e usarmos as energias de Escorpião para renovar e renascer e aproveitar a sabedoria de Saturno para não perder o pé e estruturar o novo de modo coerente e integrado dentro e fora de nós.


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